AS PESSOAS PODE ATÉ DUVIDAR DO QUE VOCÊ DIZ, MAS ELAS ACREDITARÃO NO QUE VOCÊ FAZ
Lewis Cass
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PROJETO TROPA DE ELITE

Dois títulos e recordes mundiais, duas medalhas olímpicas e os Estados Unidos ficaram pequenos para Cesar Cielo. Na terça-feira, o principal nome da natação nacional na atualidade confirmou que não treinará mais em Auburn e anunciou a formação do Projeto Rumo ao Ouro em 2016 (P.R.O. 16). Trata-se de um grupo de nadadores de elite que inclui, além do próprio Cielo, André Schultz, Leonardo de Deus, Nicholas dos Santos, Henrique Rodrigues, Tales Cerdeira e Vinícius Waked. Todos treinarão com Alberto Pinto da Silva, o Albertinho, em São Paulo, em busca de novas medalhas para o país até a Olimpíada do Rio-2016.
A mudança põe fim a quatro anos de parceria de Cielo com o técnico australiano Brett Hawke, com quem foi campeão olímpico em Pequim-2008. A decisão de treinar exclusivamente no Brasil foi tomada logo após o Mundial de Piscina Curta em Dubai. Frustrado pelos resultados no Pan-Pacífico no primeiro semestre - quando conquistou um ouro, uma prata e um bronze -, Cielo treinou com Albertinho e ganhou nova motivação graças aos títulos (dos 50 m e 100 m) nos Emirados Árabes.
Em novo endereço - Mas Cielo não era atleta do Flamengo? Continua sendo, mas fará a preparação na piscina do Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa do Ibirapuera, na capital paulista. "Conversei com a Patricia (Amorim, ex-nadadora e presidente do Rubro-Negro) e expliquei que era o melhor para mim. Ela aceitou e não houve nenhum problema." Os outros atletas também continuam vinculados a seus clubes de origem, pelos quais competirão normalmente.
Gerenciado pelo Instituto Cesar Cielo, o projeto tem custo previsto de R$ 1,917 milhão no primeiro ano. Mas, como ainda não tem patrocinador, os nadadores estão colocando dinheiro do próprio bolso. Os atletas pagam uma mensalidade para participar dos treinos e têm contrato com o P.R.O. 16, que inclui até código de comportamento. "É como fazem lá fora", argumenta Flávia Cielo, mãe do campeão olímpico e uma das responsáveis por buscar patrocínios para a iniciativa.
Como não tem um ano de existência - completa em junho -, o instituto ainda não consegue se beneficiar da Lei de Incentivo ao Esporte. Por isso, o grupo deposita a esperança de reforçar o caixa no Ministério do Esporte. "O ministro (Orlando Silva Jr.) me falou pessoalmente que tentará encontrar uma forma de o dinheiro chegar via COB (Comitê Olímpico Brasileiro)", diz Flávia. Para Cielo, a esperança é que a natação se torne-se cada vez mais profissional no país. "Não duvido de que veremos mais iniciativas como essa."

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