AS PESSOAS PODE ATÉ DUVIDAR DO QUE VOCÊ DIZ, MAS ELAS ACREDITARÃO NO QUE VOCÊ FAZ
Lewis Cass
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SAIU NO SWIM IT UP!


POR: Jane E. Brody

Eu seria a última a desencorajar as crianças de praticarem desporto. Pelo contrário, o meu desejo é que muitas mais se afastem dos computadores, larguem os iPods e os telemóveis e dediquem mais tempo e energia às actividades físicas.

Mas para muitas crianças e adolescentes o problema é precisamente o oposto do sedentarismo. Com efeito, são demasiados os jovens atletas que, encorajados pelos pais e pelos treinadores, muitos deles movidos por perspectivas de glória e de bolsas de estudo, se sentem de tal forma pressionados - ou se pressionam a si próprios - que entram em ruptura, não só fisicamente como por vezes emocionalmente.

As estatísticas referidas por Mark Hyman no seu livro "Until It Hurts: America´s Obsession With Youth Sports and How It Harms Our Kids" (Beacon Press, Boston) dão realmente que pensar: "Todos os anos, mais de 3,5 milhões de crianças com menos de 15 anos são sujeitas a tratamento médico devido a lesões desportivas, quase metade o simples resultado de um esforço excessivo."

As lesões são apenas uma parte do problema, escreveu Hyman. À medida que os adultos se vão envolvendo, refere, "e a cada época que passa, os desportos juvenis vão-se afastando cada vez mais do seu objectivo primordial: constituir uma forma lúdica de reforçar a saúde, a segurança e a definição do carácter das crianças".

Mark Hyman, jornalista desportivo, sentiu-se levado a abordar esta questão devido, em parte, à sua atitude mal orientada como pai de um jovem com dotes atléticos. Aos 13 anos, Ben Hyman era um destacado e premiado "pitcher" (lançador) de uma equipa de basebol local, quando começou a sentir dores num ombro - dores suficientemente fortes para o levarem queixar-se - na véspera do início dos "playoffs" (jogos de apuramento) da liga.

Apesar de uma avaliação médica profissional ter confirmado que o problema de Ben se devia ao excesso de lançamentos de bolas de basebol e de lhe ter sido recomendado que mantivesse o braço em repouso durante um mês, o pai incentivou-o a jogar no dia seguinte e novamente passados três dias. Disse-lhe: "Torna-te o primeiro a chegar ao campeonato." Quando o jovem lesionado começou a "lançar as bolas desajeitadamente", Hyman percebeu de que modo fora irresponsável ao pôr o desejo de vitória à frente do bem-estar do filho.

A questão foi discutida, há três anos, pelo Conselho de Medicina Desportiva e Forma Física da Academia Norte-Americana de Pediatria. Num relatório publicado no "Pediatrics" (o boletim da academia), Joel S. Brenner escreveu: "As lesões provocadas por sobrecarga, treino excessivo e esgotamento, verificadas entre crianças e adolescentes desportistas, são um problema crescente nos Estados Unidos."

O objectivo de fazer as crianças praticarem desporto, declarou o referido conselho, "deveria ser promover a actividade física de uma forma duradoura e divertida e desenvolver capacidades que permitam às crianças competir saudavelmente".

"Infelizmente", prossegue o texto, "são demasiadas as vezes que este objectivo é esquecido para satisfazer objectivos de adultos (pais ou treinadores), quer implícita, quer explicitamente. Ao mesmo tempo que aumenta o número de jovens atletas que se tornam profissionais muito cedo, maior é a pressão para que agarrem uma ´fatia do bolo profissional´, ou seja, obtenham uma bolsa de estudos para a universidade ou integrem a equipa olímpica."

Com efeito, a maior parte dos atletas e dos seus pais não se apercebe de que apenas uma ínfima parte - entre 2 e 5 em cada mil alunos do ensino secundário com actividade desportiva - consegue alcançar um estatuto profissional.

É claro que a situação já terá ido longe de mais quando a ênfase posta na participação e no desempenho atlético tornam o desporto esgotante e causador de lesões que chegam, por vezes, a comprometer o futuro da criança.

James R. Andrews, cirurgião desportivo, declarou estar a deparar-se actualmente com o quádruplo do número de lesões sofridas por jovens desportistas devido ao excesso de exercício que há apenas cinco anos. E são cada vez mais as crianças que têm de ser submetidas a cirurgias devido a lesões desportivas crónicas.

Apesar de actualmente ser mais comum, o problema não é novo. Em 1952, a National Education Association (o sindicato norte-americano dos professores do ensino público ) criticou "os elementos de forte pressão" e a "competição excessivamente organizada" nos desportos juvenis, que transmitia aos jovens "uma ideia exagerada da importância do desporto, que poderia, inclusivamente, ser--lhes nefasta".

Em 1988, na revista "The Archives of Disease in Childhood" (boletim oficial da sociedade britânica de Pediatria e Saúde Infantil - o Royal College of Pediatrics and Child Health), dois médicos londrinos, N. Maffulli e P. Helms, concluíram que "os jovens atletas não são apenas atletas em tamanho reduzido, nem devem tornar-se cordeiros de sacrifício para o ego dos treinadores e dos pais".

Referem que uma análise aos regimes dos treinos desportivos tinha revelado que "pelo menos 60 por cento de todas as lesões persistentes estavam directamente relacionadas com os treinos e que poderiam ter sido evitadas se tivessem sido feitas as necessárias adaptações aos programas de treino". Explicaram ainda que os jovens atletas são mais propensos a determinadas lesões: fracturas de stresse, em especial, mas também tendinites; um problema degenerativo a que se dá o nome de osteocondrose; e lesão nas placas de crescimento dos ossos, situação que pode deixá-los diminuídos para o resto da vida.

Whitney Phelps, a irmã mais velha de Michael Phelps - o menino prodígio dos Jogos Olímpicos - era a grande promessa da natação na década de 1990, mas esgotou o corpo. Incentivada pela mãe, pelo treinador e movida pelo seu próprio sonho de participar nos Jogos Olímpicos, Whitney lembra-se de ter nadado durante anos com uma dor persistente nas costas, que por vezes era tão terrível que mal se conseguia manter de pé. Hyman conta no seu livro que quando a jovem tinha apenas 14 anos os braços ficavam dormentes quando ela virava a cabeça, tendo-se vindo a descobrir que Whitney tinha dois discos intervertebrais inchados, uma hérnia discal e duas fracturas por stresse.

Um dos principais factores para o aumento da percentagem de lesões é a importância que se dá actualmente à prática de um único tipo de desporto ao longo de todo o ano, o que não permite que os músculos e as articulações tenham tempo de recuperar dos inevitáveis microtraumatismos que ocorrem durante o treino e o jogo. Com o aumento da especialização, não há igualmente um treino cruzado que permita que outros músculos se desenvolvam e aligeirem a carga.

Mesmo quando um tipo de desporto é realizado sazonalmente, a prática diária pode originar problemas. O conselho norte-americano de pediatria recomenda que os atletas mais jovens "tenham, no mínimo, uma ou duas folgas por semana nas suas práticas atléticas de competição e no seu treino específico, para permitir que recuperem tanto a nível físico como psicológico". O grupo recomenda ainda que as crianças e os adolescentes joguem apenas numa equipa por época e que todos os anos façam uma pausa de dois ou três meses no desporto que praticam.

Praticar intensamente um determinado desporto não é boa ideia, independentemente da idade do atleta. A dor é a forma de o corpo manifestar que alguma coisa não está bem. Se a ignorarmos, é provável que a situação se agrave e que a lesão se torne permanente. Procure obter um diagnóstico profissional e siga os conselhos terapêuticos. Depois do período de descanso recomendado retome a prática do desporto gradualmente, aumentando a duração do treino, as repetições ou a distância num máximo de 10 por cento por semana.

Os pediatras autores do estudo advertem, igualmente, para o facto de que, quando um atleta "se queixa de problemas musculares ou articulares não especificados, de cansaço ou de fraco rendimento escolar", isso é sinal de um possível esgotamento.

É nessa altura que a motivação da criança para continuar a praticar o desporto deve ser reavaliada.

APAN NA MIDIA

saiu no portal paraguacity...


08/06/2010
Natação conquista sete medalhas no Campeonato Paulista de inverno
A competição aconteceu entre os dias 03 e 05 de junho, em Guaratinguetá


17 nadadores entre 11 e 17 anos participaram da Copa São Paulo de Natação nos dias 03, 04 e 05 de junho. A competição promovida pela Federação Aquática Paulista foi realizada no Itaguara Country Clube, na cidade de Guaratinguetá e contou com a participação de 774 atletas de 51 clubes do estado.

A equipe de natação MVC Objetivo/APAN/Departamento de Esportes de Paraguaçu Paulista conquistou sete medalhas, sendo três de prata e quatro de bronze. No Infantil I, Luisa Pelegrine conquistou o segundo lugar nos 100m Peito, Adryele Gonçalves ficou com a medalha de bronze nos 50m Livre, e Janaina Moreira, que participou na Categoria Junior II, ganhou a prata nos 100m borboleta.

Os destaques masculinos foram: Roberto Yussef (MVC objetivo), que disputou na categoria Petiz I e conquistou duas medalhas de bronze nos 100m livre e nos 100m peito. Na Categoria Infantil II, Rafael dos Santos (Academia Vital) ficou em terceiro lugar nos 100m Borboleta e ganhou a medalha de bronze, e na categoria Juvenil II André Paião (MVC Objetivo) conquistou a medalha de Prata nos 50m livre.

Segundo o treinador da equipe, Welton Guerin, a Copa São Paulo é uma competição bem forte, e mesmo com as dificuldades, como a falta de uma piscina aquecida para treinar nos dias frios, o que prevaleceu foi o espírito de superação do grupo. "Vejo que estes 17 atletas entenderam a programação e o trabalho a que foram submetidos durante todo o semestre, pois não foram fáceis os 147 dias de treinos que tivemos até então. Eles se superaram abaixando muito suas marcas, e trazendo ótimos resultados para a estância, acredito que o que vai ficar pra sempre guardado na memória deles é o espírito de união, a amizade que é construída a cada dia nos treinos", conclui Guerin.

Participaram da competição Claudia Alphonse, Isabela Zioli, Igor Monteiro,, Wesley Silvério, Roberto Yussef, Caroline Nascimento, Luisa Pelegrini, Adryele Gonçalves, João Paulo Mendes, Pedro Itelvino, Mariana Campos, Rafael dos Santos, Lucas Pelegrini, João Vitor Ribeiro, Milaine Itelvino, André Paião, Janaina Moreira.

O próximo desafio será a final estadual dos Jogos da Juventude, que acontece nos dias 17 e 18 de junho, na cidade de Jaú. Paraguaçu Paulista será representada na natação pelos atletas André Paião e Luisa Pelegrine, que classificaram na fase regional.












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