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Lewis Cass
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CIELO TURBINA REVEZAMENTO DE BRONZE

RAFAEL REIS



"Todo mundo pode ter um ou outro talento individual. A gente precisava desta medalha para mostrar que temos uma equipe forte."
Foi com discurso de enaltecer seus companheiros que Cesar Cielo deixou a piscina de Dubai comemorando o bronze no revezamento 4 x 100 m livre, a primeira medalha do Brasil no Mundial de piscina curta (25 m).
Medalha que, no entanto, seria impossível sem a "turbinada" causada pelo campeão e recordista mundial dos 50 m e dos 100 m livre.
Cielo foi o único brasileiro capaz de ficar entre os três mais velozes de sua parte do revezamento. Segundo na série nacional, pulou na água com o país na sexta posição.
Ao entregar para o novato Marcelo Chierighini, já era o primeiro. Fruto da marca de 45s08 feita por ele. De longe, a melhor da prova -o francês Fabien Gillot, com 45s75, foi o segundo mais rápido.
Nicholas Santos, que abriu o revezamento, fez 47s33. Apesar de ter feito sua melhor marca do ano (a anterior era 47s35), só conseguiu bater na frente dos nadadores de Estados Unidos e China.
Aí, surgiu Cielo e a liderança que não pôde ser mantida por Chierighini. O atleta de 19 anos, estreante em grandes eventos, fez 47s02, quinto melhor tempo de sua série, e caiu para o terceiro lugar.
Coube a Nicolas Oliveira a tarefa de manter o Brasil no pódio. Ele nadou seus 100 m em 46s31, marca que, mesmo descontada a diferença de tempo de reação natural de provas de revezamento, é mais expressiva do que sua melhor da temporada.
Conseguiu ser o quarto colocado da série e manter o bronze. O Brasil marcou 3min05s74, novo recorde sul-americano, deixando para trás os Estados Unidos, hegemônicos na prova e que levaram a Dubai força quase completa -Nathan Adrian, Ryan Lochte e Garrett Weber-Gale, da equipe A, participaram o revezamento.
Lá na frente, França e Rússia fizeram duelo equilibrado pelo ouro. Com Gillot, Alain Bernard, Fred Bousquet e Yannick Agnel, os franceses anotaram 3min04s78, quatro centésimos mais velozes que a equipe russa, que foi prata.
Na madrugada de hoje, Cielo reencontraria vários dos seus rivais do revezamento nas eliminatórias do 50 m livre. Na disputa individual, não tem como objetivo uma mera medalha, mas sim o ouro na final de amanhã.

FELIPE FRANÇA VAI À FINAL COM 2º TEMPO
O ex-recordista mundial dos 50 m peito em piscina olímpica foi o segundo mais veloz nas semifinais dos 100 m peito. O brasileiro empatou com o sul-africano Cameron van der Burgh e ficou a 0s01 de Mihail Alexandrov, dos EUA. A decisão será hoje. As finais do dia começam às 13h.

China derruba 1º recorde após "supermaiôs"
Caiu ontem o primeiro recorde mundial após a proibição dos maiôs tecnológicos que revolucionaram a natação.
O revezamento 4 x 200 m livre feminino chinês fez no Mundial 7min35s94, o menor tempo da prova em piscina de 25 m. Austrália, França e EUA também foram mais velozes que o antigo recorde, 7min38s90, da Holanda, batido em 2008 com uma versão menos moderna do traje.
"O revezamento pouco nadou em piscina curta com os maiôs, já que a Copa do Mundo não tem esse tipo de prova. O tempo não caiu tudo que podia", explicou o técnico Fernando Vanzella, do Minas.
Apenas quatro recordes mundiais (em piscinas curta e olímpica) não são de 2008 e 2009, quando foram usados os trajes proibidos neste ano.

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